Um dos caminhos mais acessíveis e vantajosos para abrir uma
empresa é tornar-se Microempreendedor Individual (MEI) visando emissão de Notas
Fiscais sem perder benefícios previdenciários como a aposentadoria,
auxílio-doença, salário-maternidade, dentre outros.
Para isso, é preciso conhecer as regras da MEI. Essas
pessoas jurídicas possuem por lei um limite de contratação de apenas um
funcionário e só podem faturar, no máximo, R$ 81 mil por ano.
No entanto, foi recentemente aprovado no Senado Federal um
projeto de lei complementar (PLP 108/2021) aumentando o limite de faturamento das
MEIs para R$ 130 mil, permitindo também a contratação de dois funcionários.
Com o novo limite de faturamento o microempreendedor poderá
faturar em média até R$ 10.833 por mês. Já o salário dos funcionários
contratados pela MEI continuará sendo de um salário-mínimo ou o piso da
categoria.
Quanto às contribuições e impostos (INSS, ICMS e ISS), não
há previsão para o aumento dos valores a serem lançados nos boletos dos DAS
(Documento de Arrecadação do Simples Nacional).
Eles serão, porém, reajustados de acordo com o aumento do salário-mínimo.
Este ano, o valor médio das contribuições e impostos variou de R$ 56 a R$ 61 dependendo
da categoria.
Também não mudará a lista das atividades permitidas para a
atuação como MEI.
As alterações das empresas MEI para 2022, embora aprovadas pelo Senado Federal, dependem ainda da aprovação deste Projeto na Câmara dos Deputados, seguindo depois para sanção do presidente Jair Bolsonaro.
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