quarta-feira, 30 de junho de 2021

Arrecadação tributária federal registrada em maio comprova o vigor da atividade econômica no País

A arrecadação de impostos federal aumentou incríveis 69,88%, em maio deste ano, em comparação com maio de 2020, já descontado a inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 21,17%. O total arrecadado no mês de maio foi de R$ 142,106 bilhões, o maior valor para o mês da série histórica da Receita Federal, que teve início em 1995.

É o “melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de maio quanto para o período acumulado”, segundo o informe da Receita Federal, mantendo a arrecadação crescimento constante desde fevereiro, março e abril.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o aumento recorde da arrecadação é a prova de que a economia “voltou a ficar de pé”:

“A economia brasileira continua surpreendendo favoravelmente”, disse o ministro ao comentar os números registrados pela Receita Federal. “É um recorde histórico esse crescimento de quase 70% em relação ao mesmo mês de maio do ano anterior. No acumulado de janeiro a maio, a arrecadação chegou a R$ 744 bilhões. É um acréscimo real de 21% sobre o mesmo período do ano passado. É inequívoco que o Brasil já se levantou e a economia está caminhando com velocidade bem acima da que era esperada na virada do ano. Todos os indicadores mostram que a economia se levantou vigorosamente.”

Governo federal arrecadou R$ 711,9 bilhões em cinco meses

No acumulado de janeiro a maio de 2021, a arrecadação alcançou R$ 711,92 bilhões – acréscimo real de 21,42%. Em comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, um aumento real de 21,17%.

De acordo com a Receita Federal, o resultado se deve sobretudo a recolhimentos extraordinários de, aproximadamente, R$ 16 bilhões de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), de janeiro a maio de 2021. “Além disso, as compensações aumentaram 89% em maio de 2021 em relação a maio de 2020 e cresceram 46% no período acumulado”, diz o informe da Receita Federal.

No ano passado, o governo também atrasou o pagamento de tributos, como PIS, Pasep e Cofins e a arrecadação previdenciária, o que baixou a arrecadação entre abril e maio. Neste ano, como esses pagamentos não foram postergados, houve alta na receita desses tributos.

Apesar de bater novo recorde em maio, a arrecadação de impostos e contribuições federais foi em maio 10,13% inferior ao que foi arrecadado em abril.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Receita Federal começa a pagar no dia 30 restituições do 2º lote do IRPF 2021

Já estão liberadas, a partir de hoje (23/06), as consultas às restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física 2021, para o 2º lote programado pela Receita Federal. Os valores das restituições serão depositados em conta bancária a partir do próximo 30 de junho.

O valor total deste lote é de R$ 6 bilhões, o maior já registrado. Receberão restituições 4.222.986 contribuintes, dos quais 2.906.310 contribuintes entregaram a declaração até 21 de março passado.

O restante tem prioridade legal, sendo 97.082 contribuintes idosos acima de 80 anos, 779.763 contribuintes entre 60 e 79 anos, 54.240 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 385.591 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para consultar se a sua restituição está incluída neste lote da Receita Federal, acesse a página da Receita Federal, clique no campo “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, “Consultar Restituição”. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para smartphones Android e iOS.

Ao consultar, verifique se há pendências que impedem o pagamento da restituição, neste caso, você estará na malha fina e será preciso fazer uma declaração retificadora a fim de receber a restituição em próximos lotes. A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda entregue à Receita Federal.

Se a conta bancária não foi informada corretamente, o caminho é reagendar o crédito pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

terça-feira, 8 de junho de 2021

Mais de 1,6 milhão de contribuintes caíram na malha fina do IRPF 2021


Exatamente 1.688.157 contribuintes caíram na malha fina do Imposto de Renda da Pessoa Física 2021, segundo informou a Receita Federal após o encerramento em 31 de maio do prazo de entrega das declarações de renda. Isto representa um aumento de 66% em relação ao ano passado, quando 1.015.918 contribuintes tiveram a declaração retida.

O total de declarações recebidas este ano atingiu 34.168.166, um aumento de 6,8% em relação a 2020, quando foram entregues 31.980.146 declarações.

A própria Receita Federal esperava que cerca de 1,8 milhão de declarações, das 34.168.166 enviadas, fossem retidas na malha fina. Mas a Receita prevê que o total deva cair pela metade e ficar em 900 mil até o pagamento do último lote de restituição, no fim de setembro, após a entrega de declarações retificadoras.

Restituições do IRPF à espera dos contribuintes

Enquanto isso, o Banco do Brasil (BB) informou que mais de 462 mil contribuintes não resgataram a restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física em anos anteriores porque não indicaram ou não informaram corretamente os dados bancários na declaração. Também estão nesse grupo integrantes de lotes residuais da malha fina. O valor total chega a R$ 295 milhões e estão disponíveis no BB para serem sacados pelos contribuintes. 

A consulta e o agendamento do crédito podem ser feitos digitalmente no portal do Banco do Brasil. Se for cliente do BB pode resolver através do aplicativo do próprio banco. Mas se não tiver conta no BB, acesse o portal www.bb.com.br/irpf, na opção "Consulte sua restituição de Imposto de Renda”.

O BB é o banco responsável pelo pagamento das restituições do Imposto de Renda. Quando o contribuinte não indica a conta ou informa dados errados, o dinheiro fica parado no Banco do Brasil esperando a pessoa resgatar a restituição.

Os valores podem ser resgatados em até um ano a partir da liberação de cada lote. As restituições não reclamadas dentro desse prazo são devolvidas para a Receita Federal.