quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
sexta-feira, 23 de dezembro de 2022
Tributação pelo PIS/COFINS está entre as maiores disputas tributárias
As maiores disputas tributárias no País que estão sob julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) dizem respeito ao PIS/COFINS.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2022
Arrecadação bate a marca histórica dos R$ 2 trilhões antes do final do ano
A marca inédita foi anunciada hoje pela Receita Federal e registrada para o período de janeiro-novembro, sendo que ainda falta ser contabilizado a receita do mês de dezembro.
Os R$ 2 trilhões arrecadados representam um aumento de 8,8%
acima da inflação. É o maior desde o ano 2000.
Em novembro, a União arrecadou R$ 172,03 bilhões em impostos e
contribuições, registrando um crescimento real de 3,25%, acima da inflação, em
valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
As receitas administradas pela Receita Federal foram de R$
165,64 bilhões, em novembro, com real de 2,53%, enquanto. no período acumulado
de janeiro a novembro, a arrecadação administrada pela Receita alcançou R$ 1,88
trilhão, uma alta real de 7,16%.
Segundo o relatório da Receita Federal, o aumento da
arrecadação pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento de
recolhimentos do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição
Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas.
Veja os principais destaques apontados pela Receita Federal
para o desempenho da arrecadação tributária.
Destaques de novembro de 2022
- O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido totalizaram uma arrecadação de R$ 30.795 milhões, com crescimento real de 15,16%. Esse resultado explica-se pelo acréscimo real de 19,27% na arrecadação da estimativa mensal. Importante observar que houve pagamentos atípicos de, aproximadamente, R$ 2 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities.
- O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 7.025 milhões, com acréscimo real de 59,88%. Esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 148,46% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”, e de 95,31% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”.
- A Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 45.814 milhões, com acréscimo real de 3,87%. Esse resultado se deve, principalmente, ao aumento real de 12,93% na massa salarial.
- O IRRF - Rendimentos do Trabalho apresentou uma arrecadação de 15.709 milhões, representando crescimento real de 8,55%. Esse resultado se deve aos acréscimos reais na arrecadação dos itens “Rendimentos do Trabalho Assalariado” (+9,11%), “Aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público” (+6,51%), e “Participação nos Lucros ou Resultados – PLR” (+35,99%).
Destaques do período janeiro-novembro de 2022
- O Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido totalizaram uma arrecadação de R$ 460.350 milhões, com crescimento real de 19,18%. Esse desempenho é explicado pelo acréscimo de 81,60% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e pelo acréscimo de 19,00% na arrecadação da estimativa mensal. Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro. Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 42 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a novembro deste ano, e de R$ 39 bilhões, no mesmo período de 2021.
- O IRRF - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 76.830 milhões, com acréscimo real de 62,03%. Esse resultado pode ser explicado pelos acréscimos nominais de 169,10% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa”, e de 141,62% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”.
- A Receita Previdenciária apresentou arrecadação de R$ 488.290 milhões, com acréscimo real de 5,98%. Esse resultado se deve ao aumento real de 7,90% da massa salarial e ao crescimento real de 13,85% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional, de janeiro a novembro de 2022, em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18.