Considerando um preço médio da gasolina de R$ 6,37 no
período de 9 a 15 de fevereiro:
·
34,7% ou R$ 2,21 por litro – custos e lucros
da Petrobras
·
10,8% ou R$ 1,69 por litro – impostos e
contribuições federais
·
23,1% ou R$ 1,47 por litro – imposto
estadual, o ICMS
·
13,8% ou R$ 0,88 por litro – custo do etanol
anidro/biodisel
·
17,6% ou R$ 1,12 por litro – custo da distribuição
e revenda
No caso do diesel, considerando um preço médio de R$ 6,47
no mesmo período:
·
46,8% ou R$ 3,03 por litro – custos e lucros
da Petrobras
·
4,9% ou R$ 0,32 por litro – impostos e
contribuições federais
·
17,3% ou R$ 1,12 por litro – imposto
estadual, o ICMS
·
12,5% ou R$ 0,81 por litro – custo do etanol
anidro/biodisel
·
18,4% ou R$ 1,19 por litro – custo da
distribuição e revenda
Impacto do ICMS, o imposto estadual, é maior que dos impostos federais
Desde o dia 1º deste mês de fevereiro, houve elevação na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) sobre combustíveis, decidida pelos secretários estaduais de Fazenda no ano passado.
A mudança não foi uma determinação do governo federal, mas
sim dos governos estaduais. Ela foi estabelecida pelo Comitê Nacional de
Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do
Distrito Federal (Comsefaz) em outubro do ano passado. As decisões foram
publicadas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) no Diário
Oficial da União no dia 31 do mesmo mês.
“Esses ajustes refletem o compromisso dos Estados em
promover um sistema fiscal equilibrado, estável e transparente, que responda
adequadamente às variações de preços do mercado e promova justiça tributária”,
diz nota do Comsefaz, emitida no dia 31 de outubro.
A mistura obrigatória de etanol anidro e biodiesel também
influencia os preços, que também são afetados por fatores sazonais, como a
safra de cana-de-açúcar e as condições do mercado.
O transporte e a margem de lucro dos revendedores estão inclusos na distribuição e revenda.
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