sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Apesar de cair em julho, arrecadação de impostos federal aumentou no ano


No período de janeiro a julho deste ano, o governo arrecadou um total de R$ 758,53 bilhões, um aumento real de 0,61% em comparação com o mesmo período do ano passado, apesar de que, em julho passado, a arrecadação federal de impostos e contribuições atingisse R$ 109,94 bilhões, uma redução (descontada a inflação) de 0,34%, em relação ao mesmo mês de 2016, no que foi qualificado pela Receita Federal como o “pior desempenho para meses de julho desde 2010”.

Contribuiu para a queda da arrecadação tributária, em julho, a redução de 18,6% na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica/Contribuição Social Sobre Lucro Líquido, em comparação com o mesmo mês de 2016, e a diminuição de 4,07%, na arrecadação de Cofins/Pis-Pasep. Ao mesmo tempo, altas expressivas foram registradas na arrecadação de IPI (avanço de 16,36%) e no IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte)-Rendimentos do Trabalho (alta de 12,42%).

Recuperação econômica lenta

A arrecadação tributária não está se recuperando de acordo com as necessidades apontadas pelo governo do Presidente Michel Temer e este foi um dos motivos pelos quais aventaram – mais uma vez – a possibilidade de elevação de impostos para amenizar o déficit orçamentário, opção que foi descartada, em seguida, pelo próprio Presidente Temer.

No entanto, a perspectiva de elevação de impostos – dado o lento ritmo de recuperação da atividade econômica – não deve ser descartada no horizonte.

Basta dizer que o Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, em recentes declarações à imprensa, não descartou uma possível elevação de impostos em médio prazo, ao projetar uma perda da arrecadação tributária federal de cerca de R$ 150 bilhões, correspondente, segundo ele, a 2,4 pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) – ao cair da média histórica de 22,4%, para 20% em 2018.

Pressões populares contra aumento de impostos

O governo vem enfrentando fortes pressões dos contribuintes brasileiros contra qualquer forma de aumento de impostos para cobrir gastos públicos já considerados elevadíssimos.

Como alternativa então ao aumento de carga tributária e, ao mesmo tempo, visando acelerar o ritmo de recuperação da economia, o governo anunciou esta semana (23/08/2017) um pacote de privatização de 57 empresas e projetos, dentre as quais, a Eletrobrás; a Casa da Moeda, que fabrica papel moeda e passaportes; o aeroporto de Congonhas, em São Paulo; e a Lotex, responsável pela “raspadinha”.

Foi liberada também, neste pacote de privatização, a área de quase 47.000 km quadrados - a ex-Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) -, situada na floresta amazônica entre o Pará e o Amapá, para a exploração, pelo setor privado, de ouro, manganês, cobre, ferro e outros minérios.

O pacote inclui ainda, na área de infraestrutura de transportes, 14 aeroportos, 15 terminais portuários, duas rodovias e a Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa), além da venda da participação da Infraero em outros quatro aeroportos.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Reforma Tributária e aumento de impostos à vista até o final do ano



"Vamos ter até o final do ano aumento de impostos", prevê Rubens Branco. "Se a situação econômica não melhorar e o déficit continuar muito grande, não tenho dúvidas de que o Congresso aprovaria aumento de alíquotas do Imposto de Renda sobre pessoas físicas", afirma. Além disso, Branco lembra que, até o final do ano, devem aumentar o imposto sobre doações, o imposto sobre heranças e a tributação sobre dividendos das empresas. Veja o vídeo.

domingo, 20 de agosto de 2017

Governo zera imposto de importação para 4.900 produtos sem similar nacional


Caiu a zero por cento (era 2%) a alíquota do Imposto de Importação para 4.552 bens de capital e 351 produtos de informática e telecomunicações, adquiridos de acordo com o programa “ex-tarifário” que reduz o custo de importação de equipamentos sem similar nacional.

Ao anunciar a decisão nesta semana, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) informou que a tarifa zero beneficiará importações de equipamentos para indústrias dos setores médico-hospitalar, autopeças, alimentício, eletroeletrônico e de embalagem, entre outros, contribuindo para “reduzir o custo do investimento produtivo no Brasil para gerar mais empregos e estimular a retomada da economia”.

Para o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, ao tomar a decisão em reunião realizada em 25/07/2017, em Brasília, a medida representa uma “desoneração de investimentos” e uma renúncia fiscal de US$ 28 milhões por parte do governo.

Originalmente as importações de bens de capital têm incidência de 14% de imposto de importação e as de bens de informática e telecomunicações, 16%. Porém, quando a aquisição no exterior desses produtos é realizada dentro do regime de ex-tarifários, que vale exclusivamente para itens sem produção nacional equivalente, há concessão de redução das tarifas para 2%. Com a nova decisão do Camex, as importações “ex-tarifárias” passarão contar com tarifa zero, a partir das próximas concessões.

‪‪Em 2016, a Camex aprovou 3.270 pedidos de produtos ex-tarifários, no valor total de US$ 11,7 bilhões.‬‬‬‬

Áreas de atuação da Branco Consultores em associação com a Andersen Global



A Branco Consultores - em associação com a Andersen Global - atende clientes em 23 países, dentre os quais: Estados Unidos, Espanha, Suíça, Rússia, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, França, Israel, Luxemburgo, Canadá e Chile, além do próprio Brasil.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Andersen Global expande sua presença no Brasil com a Branco Consultores


“Nosso objetivo é fornecer soluções globalmente idênticas para nossos clientes em colaboração com a Andersen Global", afirma Rubens Branco.

A Andersen Global anunciou, em comunicado divulgado esta semana, que agora está presente no Estado do Rio de Janeiro, através de um Acordo de Colaboração com a Branco Consultores Tributários, firma de Consultoria Tributária e Legal. A adição de Branco Consultores mostra a contínua presença da Andersen Global na América Latina. Andersen Global já está presente em São Paulo e Campinas através da Andersen Tax, uma firma membro que se juntou à Andersen Global em 2015.

A Branco Consultores Tributários é liderada por Rubens Branco, que fundou a empresa em 2001. “Nosso objetivo é fornecer soluções globalmente idênticas para nossos clientes e colaborando com a Andersen Global vai nos permitir a melhor atender suas crescentes e complexas necessidades internacionais”, diz Rubens Branco. “Além disso, para nós, não existe nada mais valioso do que ser a melhor fonte confiável para nossos clientes. Reconhecemos que a Andersen Global compartilha conosco o mesmo compromisso na prestação de serviços de qualidade excepcional.”

A Branco Consultores Tributários proporciona serviços de consultoria tributária, legal e contábil para companhias e indivíduos, incluindo nas suas linhas de serviços; planejamento fiscal, negociações, operações internacionais, reestruturações societárias, revisões fiscais, arbitragens e preços de transferência.

“Branco foi um dos primeiros sócios de impostos da Arthur Andersen na América Latina. Tem tido uma prática de alta qualidade no Rio de Janeiro por quase duas décadas”, comenta o CEO da Andersen Tax, Mark Vorsatz. “Além disso tem total compromisso com a prestação de serviços como se evidencia pelo seu sócio Daniel Branco, seu filho.”

A Andersen Global tem mais de 2.000 profissionais no mundo com presença em 70 diferentes localidades através das firmas membros e com acordos de colaboração.