A Receita Federal abriu na última sexta-feira (24/07/2020), a consulta ao terceiro lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2020. O crédito bancário para 3.985.007 contribuintes será realizado no dia 31 de julho, em um total de R$5,7 bilhões – recursos nada desprezíveis que serão injetados na economia.
Desse total, R$ 2.056.423.308,19 referem-se ao quantitativo de contribuintes que têm prioridade legal, sendo 88.420 contribuintes idosos acima de 80 anos, 646.111 contribuintes entre 60 e 79 anos, 47.170 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 346.793 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Foram contemplados ainda 2.856.513 contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 28 de março.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na Internet (http://idg.receita.fazenda.gov.br). Na consulta à página da Receita, no Portal e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
Arrecadação federal cai 29,59% em junho e acumulado no ano fica em R$ 665,96 bilhões
A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em junho de 2020, o valor de R$ 86.258 milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 29,59%, em relação a junho de 2019. No período acumulado de janeiro a junho de 2020, a arrecadação alcançou o valor de R$ 665.966 milhões, representando um decréscimo pelo IPCA de 14,71%.
Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em junho de 2020, foi de R$ 84.267 milhões, representando um decréscimo real (IPCA) de 29,32%, enquanto no período acumulado de janeiro a junho de 2020, a arrecadação alcançou R$ 637.217 milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 14,91%.
O resultado tanto do mês quanto do período acumulado foi bastante influenciado pelos diversos diferimentos decorrentes da pandemia de coronavírus. Os diferimentos somaram, aproximadamente, 81,3 bilhões e atingiram o montante de 20,4 bilhões em junho. As compensações cresceram 7,64% no mês de junho de 2020, em relação a junho de 2019, e também apresentaram crescimento de 33,59% no período acumulado. Destaca-se, ainda, que no período observaram-se receitas extraordinárias de IRPJ/CSLL que contribuíram para o resultado.
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