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Esta foi a segunda queda na arrecadação este ano, o que reflete uma redução de atividade econômica no País.
Em março, a arrecadação tinha
diminuído 0,42%.
Apesar dessas duas quedas, no primeiro semestre deste ano a
arrecadação alcançou R$ 1,14 bilhão, aumentando 0,31%, em relação ao mesmo
período do ano passado. O valor acumulado semestral é o maior da série desde
1995.
Considerando somente as receitas administradas pela Receita
Federal, houve queda real de 2,70% no mês passado, somando R$ 174,956 bilhões.
No ano, as administradas somaram R$ 1,089 trilhão, alta real de 1,58%.
Fatores de influência
De acordo com a Receita Federal, os resultados foram
influenciados por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos
tanto em 2022 quanto em 2023, especialmente do Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre
o lucro das empresas.
As desonerações concedidas no Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) e Programa de Integração Social/Contribuição para
Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) também influenciaram no
resultado.
A arrecadação do Imposto de Renda Pessoas Jurídica (IRPJ) e
da CSLL somou R$ 24,53 bilhões em junho, com redução real de 30,60% sobre o
mesmo mês de 2022. No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 253,95
bilhões, caindo 4,77%.
Desonerações tributárias
Apenas em junho, a redução
de alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$
3 bilhões. No ano, a desoneração chega a R$ 20,25 bilhões. Já a redução de
alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) custou R$ 1,9 bilhão
à Receita no mês passado e R$ 11,4 bilhões no semestre.
Outro destaque negativo foi a arrecadação com Cide-combustíveis,
que somou R$ 3 bilhões, queda real de 98,63% na comparação com junho de 2022.
Destaque negativo da arrecadação de junho foi também o
Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que fechou o mês em R$ 6,29 bilhões, com
diminuição real de 3,77%. O resultado pode ser explicado pelo decréscimo real
de 46,55% na arrecadação relativa aos ganhos de capital na alienação de bens.
No acumulado do ano, o resultado dessa receita chega a R$ 31,53 bilhões, queda
real de 5,24%.
A receita
previdenciária somou R$ 48,981 bilhões, alta de 6,66%. As
outras receitas administradas alcançaram R$ 7,424 bilhões, alta de 28,33%.