O índice de crescimento econômico menor e a desoneração tributária não impediram que a arrecadação de impostos e contribuições federais batesse todos os recordes em 2012, atingindo R$ 1,029 trilhão, com um aumento de 0,70% em termos reais (6,12% em termos nominais, sem descontar a inflação), em relação ao que foi arrecadado em 2011, quando chegou a R$ 969,892 bilhões. Os números foram anunciados ontem pela Receita Federal.
Os que mais contribuíram para o aumento da arrecadação em 2012 foram as contribuições previdenciárias, que aumentaram R$ 16,561 bilhões no ano, e Cofins e PIS/Pasep, com alta de R$ 10,156 bilhões.
O crescimento econômico mais baixo e o aumento das desonerações tributárias concedidas pelo governo tiveram um forte impacto na arrecadação.
- A arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de veículos registrou uma queda de 43,72% no ano passado, somando um total de R$ 4,263 bilhões.
- O IPI incidente em outros produtos gerou uma arrecadação 10,04% menor em 2012, somando R$ 19,150 bilhões.
- O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) registrou arrecadação 8,06% abaixo do ano interior, somando R$ 31,687 bilhões.
- A receita do Imposto sobre Rendimentos de Capital somou R$ 33,872 bilhões, uma retração de 8,51%.
A Secretária-Adjunta da Receita Federal, Zayda Manatta, informou que as desonerações tributárias instituídas no ano passado para compensar a crise internacional e a retração da economia brasileira totalizaram R$ 46,44 bilhões.
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