segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Arrecadação tributária não para de crescer


A arrecadação tributária federal não para de crescer vigorosamente desde o mês de março deste ano. Após crescer 13,2% em abril, nos meses seguintes passou a registrar altas expressivas acima de 20% na arrecadação acumulada, em comparação com os mesmos períodos do ano passado.

A Receita Federal acaba de divulgar os resultados da arrecadação em agosto. Foi de R$ 146,46 bilhões, registrando acréscimo real (descontado o IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 7,25% em relação a agosto de 2020.

No período acumulado de janeiro a agosto de 2021, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,19 trilhão, representando um acréscimo pelo IPCA de 23,53%.

Trata-se, segundo o Ministério da Economia, do melhor desempenho na arrecadação desde 2000, tanto para o mês de agosto, quanto para o período acumulado. O mesmo acontecendo para os meses de fevereiro, março, abril e maio de 2021.

Quanto às Receitas Administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em agosto de 2021, foi de R$ 141.896 milhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 6,05%, enquanto no período acumulado de janeiro a agosto de 2021, a arrecadação alcançou R$ 1.143.359 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 22,71%.

Recuperação econômica

De acordo com o relatório da Receita Federal, o aumento na arrecadação neste ano apresentado até agosto é estrutural e reflete a melhora da economia, depois do fim das medidas de isolamento social.

“De oito meses deste ano, em seis a arrecadação foi recorde. As evidências de recuperação da economia são sólidas. O crescimento da arrecadação é sustentável e tem componente estrutural”, ressaltou a Receita Federal.

O desempenho de agosto foi alcançado principalmente em decorrência do aumento no pagamento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da contribuição para o PIS/Pasep e de contribuições previdenciárias.

“O resultado de janeiro a agosto poderia ser maior, não fossem as compensações, que cresceram 30% no período”, destacou a Receita Federal.

A Receita Federal justificou ainda o resultado sobretudo devido a fatores não recorrentes, como recolhimentos extraordinários de, aproximadamente, R$ 29 bilhões do IRPJ/CSLL de janeiro a agosto de 2021 e pelos recolhimentos extraordinários de R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.

Em relação a julho deste ano, houve queda real de 15,22% no recolhimento de impostos, mas isso, segundo a Receita Federal, não significa uma desaceleração, foi por questões sazonais, já que, naquele mês, houve o pagamento de tributos trimestrais que não são recolhidos em agosto, por conta da pandemia.

Ou seja, para a Receita Federal, a arrecadação de impostos federal continua no mesmo ritmo de crescimento.

Com este crescimento na arrecadação de tributos querer aumentar impostos para aumentar a arrecadação é um pouco de crueldade com este sofrido contribuinte brasileiro!



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